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Flyer 500 Anos de Camões

VAMOS FALAR DE CAMÕES
PRIMEIRO EVENTO de 2024 DA SÉRIE LITERÁRIA DA
FUNDAÇÃO MARIA LUIS
A E OSCAR AMERICANO

Jorge Fernandes da Silveira

Adma Fadul Muhana

Morgana Kretzmann

Natalia Timerman

 

Curadoria: Felipe Franco Munhoz e Rodrigo Lacerda

13 de abril de 2024

10H30 às 17 h

intervalo para almoço, 12H-14h

INICIATIVA CULTURAL

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FUNDAÇÃO MARIA LUISA E OSCAR AMERICANO

COMPRA ON-LINE SYMPLA

MAIS INFORMAÇÕES:

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FUNDAÇÃO MARIA LUISA E OSCAR AMERICANO

Av . Morumbi, 4077 - Morumbi

Preço: R$180,00 (inteira) R$90,00 (meia)

Valete no local

Almoço opcional:  R$85,00

(prato principal, suco e sobremesa)

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Como será que a palavra “Camões” reverbera em nós, do século XXI, aqui no Brasil, em São Paulo, na Fundação Maria Luísa e Oscar Americano? Como cada um de nós leu – ou não leu – Luís Vaz de Camões? Se leu, quando foi? Em qual circunstância? Da leitura, o que ficou?


E como será que a literatura camoniana reverberou, durante séculos, na trajetória da literatura lusófona – e da literatura universal? De qual maneira ela foi difundida e recebida? E de qual maneira sua influência foi incorporada pelas gerações posteriores?


Vamos, portanto, falar de Camões: do poeta mais canônico da língua portuguesa. Nome que remete, imediatamente, a Os Lusíadas – uma epopeia que pode evocar memórias, palavras, imagens, cores: ritmo e sentido.


Vamos, portanto, escutar trechos de Os Lusíadas – na voz da escritora Morgana Kretzmann; enquanto Natalia Timerman, outra autora expoente da literatura brasileira, com Camões na rua, conduz uma investigação a partir de “Camões”, falando e testando a palavra “Camões”, a partir dos pontos de encontro – ou de ruptura – entre o clássico e o contemporâneo.


Antes disso, teremos acompanhado a palestra Entre a vitória e a derrota, o poeta, de Adma Muhana, professora da Universidade de São Paulo – analisando certo aspecto da épica: “o conflito interno entre o elogio da conquista e da vitória, e o reconhecimento das tragédias que causa.”


E antes ainda, teremos iniciado o dia com Jorge Fernandes da Silveira, professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, apresentando-nos a obra e a vida do grande poeta português.

O que se sabe da vida de Camões? Do que se tem certeza?


Pode não ser verdade, mas chegou a se acreditar que, em viagem entre Goa e Macau, em um naufrágio, Camões tivera que optar em salvar Dinamene, sua amada, ou o manuscrito de Os Lusíadas.

Verdade ou lenda, o manuscrito sobreviveu.


Manuscrito de um autor que talvez tenha estudado na Universidade de Coimbra; talvez tenha nascido em Lisboa, em torno de 1524 – da maneira que ficou convencionado.


Nada melhor, portanto, do que começarmos a Série Literária de 2024 comemorando os quinhentos anos desse poeta: voz influente na trajetória da literatura universal a ponto de ser citado pelo poeta mais canônico da língua russa: Alexandr Púchkin, no século XIX (sobre a forma do soneto: Camões de ideias tristes o vestiu).


Nada melhor do que falarmos e testarmos a palavra “Camões” – para conferirmos, então, o que é que acontece.


Rodrigo Lacerda

Felipe Franco Munhoz 

 

MANHÃ

10h30 – CAMÕES, POR UNS VERSOS SEUS TÃO CONCERTADOS
Jorge Fernandes da Silveira

TARDE

14h – ENTRE A VITÓRIA E A DERROTA, O POETA
Adma Fadul Muhana

15h30 – CAMÕES NA RUA
Morgana Kretzmann
Natalia Timerman

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Flyer Camões
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FELIPE FRANCO MUNHOZ

Nasceu em São Paulo, em 1990. É graduado em Comunicação Social pela UFPR. Recebeu uma Bolsa Funarte de Criação Literária para escrever seu livro de estreia: “Mentiras” (Nós, 2016).

Em 2017, na Flup, com a atriz Natália Lage, apresentou “Identidades 15 minutos”, recorte-adaptação do que seria seu livro seguinte: "Identidades" (Nós, 2018).

O texto “Parêntesis”, publicado em 2020 no jornal O Estado de S. Paulo, foi registrado em performance audiovisual homônima – dirigido por Natália Lage, com trilha sonora original de André Mehmari, o curta-metragem foi exibido no Nepal International Film Festival, no CICA Museum (Coreia do Sul), dentre outros – e integra seu terceiro livro: “Lanternas ao nirvana” (Record, 2022).

Traduziu, do russo, a seleta de poemas de Aleksándr Púchkin “O Cavaleiro de Bronze e outros poemas” (Kalinka, 2022).

RODRIGO LACERDA é escritor, tradutor e editor. Entre seus livros, destacam-se: O mistério do leão rampante (novela, 1995, prêmio Jabuti); Vista do Rio (romance, 2004); O fazedor de velhos (romance juvenil, 2008, prêmio da Biblioteca Nacional, prêmio Jabuti, prêmio da FNLIJ); Outra vida (romance, 2009, prêmio da Academia Brasileira de Letras); A república das abelhas (romance, 2013); e Reserva Natural (contos, 2018, prêmio de da Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA). Mais recentemente, lançou O Fazedor de Velhos 5.0 (juvenil, 2020). Como tradutor, recebeu o prêmio Jabuti de Melhor Tradução de Língua Francesa, em 2009, e de Melhor Tradução, em 2011. Trabalhou em algumas das mais importantes editoras do Brasil. Atualmente é editor-executivo na Record. É doutor pela Universidade de São Paulo em Teoria Literária e Literatura Comparada.

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JORGE FERNANDES DA SILVEIRA(Niterói, 1944) é Professor Titular aposentado de Literatura Portuguesa da Faculdade de Letras e Professor Emérito da UFRJ, onde doutorou-se em Literatura Portuguesa, sob a orientação da Profa. Cleonice Berardinelli, com tese sobre a Poesia 61, com destaque para poetas dessa geração, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge e Gastão Cruz, a partir dos quais vem desenvolvendo o principal do seu trabalho docente, acadêmico, científico e poético. É Pesquisador do CNPq, cujos últimos anos de investigação resultaram no livro O Retorno do Épico e Outras Voltas, publicado em 2023 pela Editora Raquel. Atualmente pesquisa, em termos históricos e imaginários, a passagem de Hannah Arendt por Lisboa, em 1941. Foi professor visitante em Universidades norte-americanas (Brown, Santa Barbara, Minnesota) e na Universidade de Salamanca. Autor dos livros Portugal maio de Poesia 61 e O Tejo é um Rio Controverso: António José Saraiva Contra Luís Vaz de Camões, títulos exemplares de outros que imprimem seu interesse nos campos das Literaturas Portuguesa, Brasileira, Comparada e dos Estudos Intersemióticos entre a poesia, o cinema, a pintura, a fotografia, a música e o cotidiano.

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ADMA MUHANA, doutora em Filosofia pela Universidade de São Paulo, foi docente da Unicamp (1997-2004) e hoje é professora titular de Literatura Portuguesa na USP, onde leciona desde 2004. Atuou como professora visitante na École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris (2012) e no Instituto Universitário de Lisboa (2017-18). Sua principal linha de investigação concerne à poética e retórica em autores dos séculos XVI a XVIII, do Brasil e de Portugal. Nesse sentido, tem escrito sobre a obra do padre jesuíta Antônio Vieira (de quem publicou os autos do seu processo inquisitorial no Santo Ofício), os estudos poéticos de Manuel Pires de Almeida, a poesia de Luís de Camões, Bento Teixeira e Manuel Botelho de Oliveira, bem como os tratados de Gabriel/Uriel da Costa, judeu-novo português, cujos livros acerca das práticas da nação portuguesa de Amsterdã foram censurados e queimados pela Sinagoga. É pesquisadora do CNPq, membro do CIMEEP – Centro Internacional e Multidisciplinar de Estudos Épicos e do projeto de pesquisa internacional República das Letras (Sorbonne Nouvelle/Universidade de Lisboa). Atualmente, desenvolve pesquisa acerca da circulação de manuscritos entre o Estado da Índia e o Estado do Brasil nos séculos XVI a XVIII, tendo já identificado um vasto campo de trocas letradas entre ambos os domínios portugueses.

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MORGANA KRETZMANN nasceu em Tenente Portela, na região noroeste do Rio Grande do Sul, na fronteira com a Argentina, e vive em São Paulo. É escritora e roteirista. Trabalhou como atriz de teatro e cinema por 14 anos. Em 2021, venceu o Prêmio São Paulo de Literatura com seu romance de estreia Ao pó (Patuá, 2020). É autora do thriller ecológico Água turva, lançado pela Companhia das Letras neste ano.

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NATALIA TIMERMAN é escritora, médica psiquiatra pela Unifesp, mestre em psicologia e doutoranda em literatura pela USP. É autora de Desterros - histórias de um hospital prisão(Elefante, 2017), Rachaduras (Quelônio, 2019), contos indicados ao prêmio Jabuti, e dos romances Copo Vazio (Todavia, 2021) e As pequenas chances (Todavia, 2023).

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