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VAMOS FALAR DE VINICIUS DE MORAES

SÉRIE LITERÁRIA DA
FUNDAÇÃO MARIA LUISA E OSCAR AMERICANO

Com a participação de Georgiana de Moraes, Eduardo Monteiro, Raquel Paulin, Daniel Gil e José Miguel Wisnik.

07 de outubro de 2023

10h30 às 17h

intervalo almoço, 12H-14h

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VAMOS FALAR DE...

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GEORGIANA DE MORAES nasceu no Rio de Janeiro, filha de Lila Bôscoli e de Vinicius de Moraes. Cursou Psicologia e fez pós-graduação em Psicanálise na PUC-RJ. Desde 2013 assumiu, com sua irmã Maria, a direção da VM Cultural, empresa que representa e administra a obra de Vinicius de Moraes.

Aos cinco anos de idade, levada por seu tio Ronaldo Bôscoli, abriu o lendário show de Bossa Nova da Faculdade de Arquitetura do Rio de Janeiro ao lado de Nara Leão e João Gilberto. Anos mais tarde, na década de 1970, participou com seu pai de um show em Punta del Este, Uruguai, e, também, logo depois, se apresentou com Tom, Vinicius Toquinho e Miúcha no Canecão. Este espetáculo estendeu sua temporada numa turnê pela Europa, onde foi montado em renomados teatros como Olympia em Paris, Teatro Sistina em Roma e Palandium em Londres.

Após o falecimento de seu pai, em 1980, atuou como produtora musical, sendo que nos anos noventa fez várias apresentações com Ronaldo Bôscoli e Wanda Sá em homenagem a Vinicius. Produziu e participou do espetáculo Vivendo Vinicius, com Miúcha, Carlos Lyra e Sebastião Tapajós. Gravou, ainda, o CD O Tom do Vinicius com Eveline Hecker e Camilla Dias.

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EDUARDO MONTEIRO, pianista consagrado, professor titular do Departamento de Música da ECA-USP, primeiro lugar no Concurso Internacional de Colônia (1989) e premiado em Dublin (1991) e Santander (1992), já foi solista de renomadas orquestras do Brasil e do exterior, incluindo as Filarmônicas de São Petersburgo, de Moscou, de Munique e a Orquestra de Câmara de Viena. Apresentou-se em palcos como o Wigmore Hall de Londres, Grande Sala do Conservatório Tchaikovsky de Moscou, a Philharmonie de Colônia, Gasteig de Munique, Sala Verdi de Milão, Parc du Chateau de Florans de La Roque d’Anthéron, Liceo de Barcelona, Auditório Nacional de Madrid, dentre outros. Estudou no Rio de Janeiro, Itália, França e EUA. Foi Diretor e atualmente é Vice-diretor da Escola de Comunicações e Artes da USP e Diretor Cultural da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano.

Soprano coloratura, RAQUEL PAULIN dedicou sua carreira ao longo de dez anos ao teatro musical. Formada pela Escola Municipal de Música de São Paulo, foi aluna de Walter Chamun, Laura de Souza e Rafael Andrade. Integrou o elenco da Academia de Ópera do Theatro São Pedro de 2016 a 2018, participando ativamente como solista na temporada do Theatro. Cantou sob a regência de maestros como Luiz Fernando Malheiro, André dos Santos, Marco Boemi, Abel Rocha, Rubens Ricciardi, Gabriel Rhein-Schirato e Cláudio Cruz. Premiada em concursos no Brasil e América Latina, participou de produções como Cartas Portuguesas, de João Guilherme Ripper, sob direção de Jorge Takla e regência de Roberto Tibiriça; cantou Cecy em Il Guarany de Carlos Gomes, Lauretta em Gianni Schicchi de Puccini e Adina em L’elisir d’amore de Gaetano Donizetti, todas pela Cia Ópera São Paulo; interpretou Lucy em O Telefone de Gian Carlo Menotti e Lieschen em A Cantata do Café, de Bach; realizou ainda diversos concertos pelo Brasil, como na celebração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna fazendo sua estreia no Theatro Municipal de São Paulo junto à OSM sob regência do maestro Roberto Minczuk com as Bachianas Brasileiras nº 5 de Heitor Villa Lobos. Recentemente, fez seu debut internacional no aclamado Beirut Chants Festival, no Líbano, acompanhada pelo pianista italiano Fabio Centann.

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DANIEL GIL nasceu em 1981, no Rio de Janeiro. Formou-se em letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde se doutorou em literatura brasileira. Poeta e ensaísta, é autor, entre outros, de O amor curvo (Oito e Meio, 2018) e A poesia esparsa de Vinicius de Moraes: uma leitura de inéditos e (des)conhecidos (Todas as Musas, 2018). Organizou o livro póstumo Roteiro lírico e sentimental da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, onde nasceu, vive em trânsito e morre de amor o poeta Vinicius de Moraes (Companhia das Letras, 2018), bem como a antologia 50 poemas macabros, também de Vinicius, que sai ainda este ano e inclui poemas inéditos (Companhia das Letras, 2023). Seus estudos se voltam sobretudo para a poesia e seus aspectos na modernidade. Foi músico da Companhia Folclórica do Rio e é membro efetivo da Editora UFRJ.

JOSÉ MIGUEL WISNIK é professor sênior de literatura brasileira na Universidade de São Paulo, ensaísta e músico. Publicou, entre outros títulos, O som e o sentido – Uma outra história das músicas (1989), Sem receita – Ensaios e canções (2004), Veneno remédio – O futebol e o Brasil (2008), Maquinação do mundo – Drummond e a mineração (2018). Lançou os CDs José Miguel Wisnik (1993), São Paulo Rio (2000), Pérolas aos poucos (2005), Indivisível (2011) e Ná e Zé, com Ná Ozzetti (2015), O anel – Alaíde Costa canta José Miguel Wisnik (2020) e Vão (2022). Fez música para teatro (em especial com o Teatro Oficina), cinema (Terra estrangeira, Janela da alma) e dança (as trilhas Nazareth, Parabelo, Onqotô e Sem mim, para espetáculos do Grupo Corpo). Tem parcerias com Chico Buarque, Caetano Veloso, Tom Zé, Luiz Tatit, Marcelo Jeneci, Arnaldo Antunes, Alice Ruiz, e canções interpretadas por Ná Ozzetti, Monica Salmaso, Jussara Silveira, Eveline Hecker, Elza Soares, Maria Bethânia, Gal Costa. Recebeu mais de uma vez o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, o prêmio da APCA, o Kikito do Festival de Gramado, o Prêmio Literário Biblioteca Nacional. Atuou como professor visitante na Universidade da Califórnia em Berkeley, e na Universidade de Chicago.

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