VAMOS FALAR DE LITERATURA IRLANDESA
SEGUNDO EVENTO DE 2024 DA SÉRIE LITERÁRIA DA
FUNDAÇÃO MARIA LUISA E OSCAR AMERICANO
MANHÃ
10h30 – TEATRO IRLANDÊS: DO REVIVAL AO CONTEMPORÂNEO
Beatriz Kopschitz Bastos, Vice-coordenadora do Núcleo de Estudos Irlandeses da UFSC
TARDE
14h00 – TRAZENDO O ULYSSES AO BRASIL
Caetano Galindo, autor e tradutor de Joyce
15h30 – AS MULHERES DE JOYCE EM CENA – leitura de trechos com bate-papo entre a atriz Bete Coelho e o Prof. Caetano Galindo
22 de junho de 2024
10H30 às 17H00
intervalo para almoço, 12H-14H
INICIATIVA CULTURAL
FUNDAÇÃO MARIA LUISA E OSCAR AMERICANO
assinatura anual para 3 eventos
MAIS INFORMAÇÕES:
FUNDAÇÃO MARIA LUISA E OSCAR AMERICANO
Av . Morumbi, 4077 - Morumbi
Preço: R$180,00 (inteira) R$90,00 (meia)
Valete no local
Almoço opcional: R$85,00
(prato principal, suco e sobremesa)
LIANA LEÃO é Professora Titular de Literatura na Universidade Federal do Paraná, com Doutorado em Teoria Literária pela Universidade de São Paulo. Organizou as traduções de Barbara Heliodora em William Shakespeare: Teatro Completo (3 vols, Nova Aguilar, 2016) e dois boxes com 3 volumes Grandes obras de Shakespeare (3 vols. Nova Fronteira, 2017 e 2021).
Co-organizou o livro O que vc precisa saber sobre Shakespeare antes que o mundo acabe , com Fernanda Medeiros (Nova Fronteira, 2021); Shakespeare, sua época e sua obra (2008) e Reflexões shakespearianas (Lacerda Editores, 2006)
É editora do arquivo digital Global Shakespeares do MIT, fundadora do canal de youtube Shakespeare Brasil (UFPR), e membro do Conselho Consultivo da Enciclopédia Digital de Shakespeare da Universidade de Stanford (2020).
BEATRIZ KOPSCHITZ BASTOS é membro do Programa de Pós-Graduação em Inglês e Vice-coordenadora do Núcleo de Estudos Irlandeses da UFSC, Mestre em Inglês pela Northewestern University, EUA, e Doutora em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês pela USP. Foi pesquisadora visitante na University College Dublin, University of Galway e Trinity College Dublin. É representante do Brasil na International Association for the Study of Irish Literatures, membro do Ulysses Council no MoLI, the Museum of Literature Ireland, em Dublin, e uma das diretoras da Cia Ludens, companhia de teatro brasileira dedicada ao teatro irlandês. Suas publicações incluem coletâneas de peças de teatro e roteiros de cinema irlandeses, coletâneas de artigos sobre teatro irlandês, e artigos na área de Estudos Irlandeses. Em 2023 foi cocuradora da exposição Irlandeses no Brasil, na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, e recebeu o prêmio Presidential Distinguished Service Award, do Governo da Irlanda, na categoria Artes, Cultura e Esporte.
BETE COELHO formou-se artisticamente no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, em diversas áreas: teatro, música, canto lírico, ópera, violino, dança clássica e moderna. Em seguida, atuou em espetáculos com direção de Carmen Paternostro, na formação do grupo Pagu Teatro Dança. Em São Paulo, juntou-se ao Centro de Pesquisa Teatral - CPT, dirigido por Antunes Filho, integrando os elencos de remontagens de Macunaíma, de Mário de Andrade, e de Nelson Rodrigues; com o grupo também estreou Romeu e Julieta, de Shakespeare, todas em 1984. Em 1986, atuou em Carmem Com Filtro, direção de Gerald Thomas, junto à Cia. Estável de Repertório - CER, de Antônio Fagundes. Com Eletra Com Creta, formou uma parceria artística com Gerald Thomas e Daniela Thomas, iniciando seus mais expressivos trabalhos, quase sempre como protagonista. No mesmo ano fundaram a Cia. de Ópera Seca. Nos anos seguintes, fora do grupo, atuou em Rancor, de Otavio Frias Filho, direção de Jayme Compri, em 1993; Pentesiléias, adaptação de Daniela Thomas para a obra de Kleist, em 1994; Os Reis do Iê-Iê-Iê, de Gerald Thomas, em 1997; Cacilda!, de José Celso Martinez Corrêa, em 1999. No mesmo ano dirige Iara Jamra em O Caderno Rosa de Lori Lamby, de Hilda Hilst, e atua em Pai, de Cristina Mutarelli, direção de Paulo Autran. Atuou em duas produções de Bob Wilson: A Dama do Mar e Garrincha. Em 2002, atua em Frankensteins, sob a direção de Jô Soares. Funda, em 2009, a Cia. BR116, tendo realizado os espetáculos Homem da Tarja Preta, O Terceiro Sinal, Cartas de Amor para Stalin, Antígona, A Melancolia de Pandora, Mãe Coragem, Molly — Bloom e os filmes Medeia por Consuelo de Castro e Gaivota. Seu trabalho mais recente é a montagem de Ana Livia, de Caetano W. Galindo, com direção de Daniela Thomas.
CAETANO W. GALINDO nasceu em 1973, em Curitiba, onde mora com um piano que não toca quase nunca, milhares de livros por ler e uma esposa que não merece. É professor de história do português na Universidade Federal do Paraná desde 1998. Traduziu mais de cinquenta livros, do italiano, do romeno, do dinamarquês e muito principalmente do inglês. Há mais de vinte anos se dedica a estudar e traduzir a obra de James Joyce, o que já lhe rendeu os prêmios jabuti, APCA e da Academia Brasileira de Letras. Escreveu um guia de leitura do Ulysses, chamado Sim, eu digo sim, e também Latim em pó: um passeio pela formação do nosso português, além de livros de ficção e poesia. É pai de sua própria Beatriz.